Técnicas de Machine Learning: regressão, classificação e clustering

Quando pensamos em Machine Learning, é comum imaginar algoritmos complexos, capazes de fazer previsões precisas ou identificar padrões ocultos. Mas, na prática, tudo começa com a escolha certa. 

Entre as mais utilizadas, três se destacam: regressão, classificação e clustering. Cada uma delas resolve desafios específicos, desde prever valores numéricos até agrupar dados sem rótulos. De modo geral, essas técnicas podem ser divididas em duas grandes categorias: aprendizado supervisionado e não supervisionado. 

Entender essa distinção é essencial para quem deseja aplicar Machine Learning de forma estratégica e eficiente. A seguir, explicaremos cada uma delas, então continue a leitura!

Principais técnicas de Machine Learning

Existem duas abordagens principais: supervisionadas e não supervisionadas. Entre elas, destacam-se as três mais utilizadas. Cada uma possui objetivos específicos e é adequada para diferentes tipos de problemas. Veja a seguir quais são e como funcionam:

Regressão

Essa é uma técnica usada para prever valores contínuos. Por exemplo, estimar o preço de uma casa com base em características como metragem, localização e número de quartos. Modelos assim aprendem a relação das variáveis de entrada e uma variável alvo numérica.

Exemplos de algoritmos:

  • Linear;
  • De Ridge e Lasso;
  • Árvores de Decisão.

Classificação

Diferente da primeira, esta busca prever categorias ou classes. Ela é útil quando o resultado esperado é qualitativo, como identificar se um e-mail é “spam” ou “não spam”. Aqui, o objetivo é aprender a associar padrões nos dados com classes específicas.

Exemplos de algoritmos:

  • Regressão logística;
  • Máquinas de Vetores de Suporte (SVM);
  • Árvores de decisão e florestas aleatórias.

Clustering

Conhecido no Brasil como agrupamento, essa é uma técnica não supervisionada, utilizada para descobrir padrões ou estruturas ocultas nos dados. Em vez de prever um valor ou uma classe, o objetivo é organizar em grupos com características semelhantes, sem que haja uma variável alvo.

Exemplos de algoritmos:

  • K-Means;
  • DBSCAN;
  • Hierarchical.

Como diferenciar essas técnicas?

A distinção principal entre essas abordagens está no tipo de problema que resolvem:

TécnicaTipo de SaídaSupervisão
RegressãoValor contínuoSupervisionada
ClassificaçãoCategoria ou classeSupervisionada
ClusteringGrupos ou clustersNão supervisionada

Enquanto as primeiras duas são tarefas supervisionadas (os dados incluem exemplos com respostas conhecidas), a última opção é não supervisionada e visa apenas identificar padrões.

Recomendações para escolher a técnica certa

Entendeu os conceitos, mas continua com dúvida de qual usar? Sem problemas, estamos aqui para ajudar. Veja:

  1. Defina claramente o objetivo: previsão de valor → regressão; previsão de classe → classificação; exploração de padrões → clustering.
  2. Analise os dados disponíveis: se há rótulos ou categorias, opte por técnicas supervisionadas.
  3. Considere a complexidade: problemas simples podem ser resolvidos com modelos básicos, enquanto desafios mais complexos exigem algoritmos robustos.
  4. Valide e interprete os resultados: independente da escolha, avaliar a performance é essencial para garantir modelos úteis e confiáveis.

O domínio das três é essencial para qualquer profissional que deseja trabalhar com Machine Learning e transformar informações em insights valiosos.

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